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sábado, 4 de junho de 2011

A Final Perfeita


"Estamos falando de Roger Federer, o maior tenista da história. Se ele estiver no seu dia, não há Djokovic que o faça parar."

É com esta frase escrita no post anterior que eu poderia deixar de fazer qualquer comentário sobre a partida de ontem. Ontem vimos uma aula de tênis. Um espetáculo. Um show. Os dois tenistas tem a característica de jogo que particularmente mais me agrada. Extremamente agressivos, a partida começou numa intensidade absurda. Até o próprio Federer revelou isso na entrevista coletiva. Disse que a velocidade do primeiro set foi surpreendente e com isso os dois tenistas se cansaram para o set seguinte. Federer não é deste planeta. Em certos pontos ou em quase toda a partida, eu só me orgulhava de ter a oportunidade de assistir a uma partida como estas e , também, ver o maior vencedor de Slams da história fazendo mágica.

O tenista suíço fez uma de suas melhores atuações no saibro e lembrou seus melhores momentos de carreira. E ainda mostrou a todos a "decadência" que está vivendo. É claro que não é o mesmo jogador extremamente regular de anos atrás mas está longe de ser um jogador decadente. Pelo outro lado da quadra, Novak Djokovic jogou muito bem. Tentou de tudo mas novamente vem a frase que citei no início deste post. Não tinha o que fazer. Federer fechou todas as portas e no momento chave elevou seu tênis num altíssimo nível. O sérvio sofreu a primeira derrota do ano e termina a invencibilidade impressionante de 43 jogos.

Rafael Nadal apresentou mais uma vez seu tênis consistente e muito sólido contra o escocês Andy Murray. Apesar de ter vencido em sets diretos, a partida foi bem disputada e com Nadal demonstrando ainda problemas em seu saque. Cedeu 18 break points a Murray mas o número 4 só converteu 3. Nos pontos importantes, Rafa jogou muito e mostrou o porquê de estar em perto de alcançar seu sexto título em Paris e igualar o sueco Bjorn Borg.

Uma das maiores rivalidades do tênis em quadra e dois grandes amigos e exemplos fora dela. Rafa Nadal confirmando sua soberania em Paris e Federer, que chegou desacreditado, tem demonstrado porque é considerado o maior tenista da história. O suíço busca a primeira vitória contra o espanhol no Major francês. O favoritismo é de Nadal mas não se pode duvidar nenhum pouco do Leão da Montanha. É a final perfeita para os amantes do esporte.

Em tempo: se Federer for campeão, Djokovic será o novo número 1 e o suíço voltará a brigar pelo posto mais do ranking em Wimbledon, no seu piso favorito, a grama.

Um comentário:

  1. Tava pensando aqui e me surgiu uma comparação na minha cabeça. Zidane e Federer. Perfeito, hein?

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