Neste final de semana, tive a oportunidade de presenciar o Grand Champions Brasil que ocorreu no belíssimo clube Sociedade Harmonia de Tênis em São Paulo. Um evento muito legal e muito bem organizado que contou grandes jogadores do passado.
Para quem não sabe, o Gran Champions Tour é o circuito de veteranos da ATP. Com etapas em vários países e pela 2ª vez em na capital paulista. Neste ano, os tenistas que compareceram foram o russo Yevgeny Kafelnikov, o austríaco Thomas Muster, o equatoriano Andrés Gomez, da Suécia Thomas Enqvist, o espanhol Carlos Moyá e representando o país sede, Flávio Saretta. Dentre todos estes jogadores, somente Enqvist e Saretta não alcançaram o posto mais alto do ranking e não conquistaram um título de Grand Slam. Porém, o sueco foi nº 4 e vice campeão do Austrália Open.
Reunir tantas estrelas em um único torneio é uma excelente pedida para todos os apaixonados por tênis. Assistir partidas do "professor" Kafelnikov foi realizar um sonho para mim. Um dos maiores rivais de Gustavo Kuerten, o russo sagrou-se campeão de Roland Garros em 1996 e Australian Open em 1999 mas o que sempre mais me encantou é a classe com que ele joga tenis. Assistí-lo é uma aula.
Tive uma breve conversa com o sueco Thomas Enqvist. Vice-campeão do torneio e dono de um tênis muito potente com golpes retos e fundos típicos da escola sueca de tênis, Enqvist é o capitão do time da Suécia na Copa Davis. Perguntei a ele sobre o brasileiro naturalizado sueco Christian Lindell. Disse-me que Lindell tem muito potencial e que logo estará apto para representar o país escandinavo na Davis. Pedi uma opinião também sobre Robin Soderling, se o número 5 do mundo está preparado pra conquistar seu primeiro Slam e bater Nadal novamente no saibro (possível encontro nas quartas de final). Enqvist lembrou que Soderling por duas vezes quase conquistou o major francês e de um ano pra cá melhorou muito seu jogo e está muito perto de ganhar o primeiro Slam seja no saibro ou na quadra rápida.
O que dizer de Carlos Moya ? Realizei um sonho neste fim de semana. Na sexta, já tinha ficado emocionado só de vê-lo atuar. E hoje, não só o vi se consagrar campeão como conversei um pouco com o espanhol. Humilde, o ex-número 1 do mundo e campeão de Roland Garros 1998 me disse que a campanha de Rafael Nadal até agora no Slam francês é normal e que os jogadores vão aprendendo a enfrentá-lo também no saibro. Conhecer Moyá foi mais do que eu esperava. Ídolo, ídolo e ídolo.
Ponto negativo do torneio é ser restrito à imprensa, convidados e associados do clube. Um evento como este poderia ser aberto à venda de ingressos e com certeza todos os dias estaria lotado e não só na final. Infelizmente, isto só contribui para que o tênis continue mais restrito no país. Do resto, muito bem organizado e tênis de alto nível.
Em especial, deixo aqui meus agradecimentos aos grandes amigos: Fábio Leto (www.showdetenis.com.br) e meu coach Alexandre Simoni por me ajudarem a acompanhar o torneio bem de perto. Obrigado, vocês são fodas !
parabens pela cobertura.....continue assim magrelo...vai longe !!!
ResponderExcluirbjos e UMãããããã
rotanabi (nao consegui preencher "nome/url")
va em frente...o sucesso te espera...tenho certeza disso
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