Amigos leitores, final de semana memorável no National Tennis Center. Como quero deixar registrado várias coisas aqui no blog, decidi dividir em partes. Espero que curtam a primeira delas !
A ansiedade chegou forte na noite anterior. Medo de dar tudo errado e voltar frustrado. Mal consegui e dormir. E quando peguei no sono, sonhei que tinha ido ao torneio e esquecido o ingresso em casa. Ainda bem que tudo não passou de um pesadelo.
Uma hora e meia antes do despertador tocar, já estava acordado. Com o famoso frio na barriga, confiro se todos os documentos e ingressos estão comigo mais de quatro vezes. No US Open é proibido entrar com mochila de costas portanto arrumei uma pastinha e coloquei o ingresso nela junto com o mapa do metrô de New York. Diferente dos estádios no Brasil, todos que visitei aqui nos EUA são muito próximos ao metrô e o National Tennis Center não é diferente. A foto acima foi tirada ainda na estação e fica possível ver o tão perto que é de chegar ao US Open. Ao sair do metrô, tem uma passarela que leva diretamente ao complexo.
Ao chegar nas bilheterias, procuro pelo Ground Pass. Este é o ingresso que te dá acesso a todo o complexo menos à quadra principal, Arthur Ashe Stadium. Todos esgotados desde às 8h da manhã, fico preocupado mas a sorte estava ao meu lado. Vejo um grupo de mulheres com alguns ingressos na mão e me dirijo a elas perguntando se estavam vendendo. Elas disseram que estavam com apenas 1 bilhete sobrando. Mais sorte ainda, elas não eram cambistas e cobraram o preço normal. Detalhe: o ingresso era válido para todos os jogos da Arthur Ashe Stadium durante a Day Session. Na minha cabeça, automaticamente, veio a frase: “Vou ver o Federer!”. Sem titubear, comprei.
Antes de entrar no complexo principal, dei uma volta pelo parque onde estão localizadas as East Practice Courts. Não é preciso ingresso ou algo do tipo para conhecer este local. É bem bonito, muito arborizado e estas quadras são onde ocorrem o qualy e várias partidas da chave juvenil. Não é muito legal assistir aos jogos nelas pois não tem placar e não tem divisão entre elas. São três quadras dentro de um alambrado e várias vezes o jogo tem que parar porque a bolinha foi para outra quadra no meio do ponto. Confesso que achei meio desorganizado. Antes de me dirigir a entrada das quadras principais, encontrei o juvenil brasileiro Karue Sell que iria jogar a última rodada do qualy contra um tenista francês. Desejei boa sorte (o que não ajudou muito) e fui para a fila da entrada.
Bem organizado e muito rápido, em menos de cinco minutos entrei no complexo e já fiquei maravilhado com o tamanho da quadra principal. Impressionado, avistei logo o telão e a famosa fonte que sempre aparece na TV. Pra quem ama e respira tênis como eu, era algo emocionante. O clima estava perfeito para curtir um dia inteiro de tênis. Entrei no National Tennis Center exatamente às 10h53min e sai somente a 0h15min.
No próximo post, irei falar sobre o complexo e os jogos que assisti nas quadras menores. Espero que tenham gostado !
Porra, legal demais, que inveja!
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