Após uma semana de recesso, o blog volta as postagens normais. Na verdade, é a falta de assuntos interessantes no tênis. Com o fim de todos os Slams e restando pouquíssimos torneios importantes, o circuito diminui a intensidade. Por isso, postarei os fatos mais relevantes da última semana já com a atualização do ranking divulgada pelo ATP nesta segunda feira.
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Curtinhas da semana
Após uma semana de recesso, o blog volta as postagens normais. Na verdade, é a falta de assuntos interessantes no tênis. Com o fim de todos os Slams e restando pouquíssimos torneios importantes, o circuito diminui a intensidade. Por isso, postarei os fatos mais relevantes da última semana já com a atualização do ranking divulgada pelo ATP nesta segunda feira.
domingo, 18 de setembro de 2011
Derrota dolorosa
Há dois tipos de derrotas. Uma é aquela que não nos deixa somente triste mas, principalmente, revoltado. Quase sempre, ela ocorre quando o nosso time/jogador poderia dar o melhor de si e não faz. Quando o jogador não demonstra vontade ou raça. O outro tipo de derrota é a que nos transmite apenas a sensação de tristeza e dor. Quando o atleta se doa 100%, luta o tempo inteiro mas por detalhes do esporte sai derrotado.
O primeiro tipo que descrevi se encaixa a derrota brasileira para a Índia, no ano passado. O segundo refere a de hoje para o time russo. O time brasileiro se doou 100%, lutou por horas, de "zebra" passou a ser favorito e ficou a um ponto de retonar a elite do Tênis Mundial. Era a vitória para fechar o ano com chave de ouro juntamente com o projeto Olímpico apresentado. Porém, mas uma vez ela teimou em não vir.
Thomaz Bellucci foi um gigante. Atropelou Andreev na sexta-feira e teve uma batalha épica contra Mikhail Youzhny. O russo, porém, é tem muita bagagem. Além de ter sido top 10, em 2002, fez o jogo do título da Davis contra a França na casa do adversário. E hoje, salvou dois match points com muita coragem. Em 5 horas de partida, fechou o 5o set em 14x12 contra Bellucci. Não aceitou críticas ao brasileiro. Como o próprio disse, ele sonhava com uma vitória dessas. Escapou por muito pouco. Essa derrota dói, machuca mas não deixa ninguém revoltado pois Thomaz fez de tudo, entretanto, são coisas do esporte e alguém tem que sair derrotado.
Ricardo Mello jogou por 3 horas contra Tursunov mas não foi o suficiente. O tenista da casa tem mais potência nos golpes e Ricardinho demorou para entrar no jogo. Dava pra ter feito mais porém não era o seu dia. Como sempre, correu até quando não podia. Só que ainda não era a nossa vez.
A dupla brasileira, Marcelo Melo e Bruno Soares, cumpriram seu papel perfeitamente. Ganharam o ponto chave que nos trouxe a esperança da classificação. Jogaram muito. A cada dia fico mais fan do Bruno. Um atleta de altíssimo nível e totalmente dedicado ao grupo.
Derrota bastante dolorida para nós brasileiros. É bom lembrar que quando saiu o sorteio, muita gente comentou que o Brasil iria perder de 5x0. O placar ficou 3x2 para os russos. Batemos na trave mais uma vez. Só que dessa vez com dignidade.
Parabéns ao time do Brasil pela luta e entrega no confronto ! Vamos ! E ano que vem tem mais !
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Vamos Brasil !
Amanhã, às 8h, começa o confronto entre Brasil e Rússia em Kazan. É mais uma oportunidade que o tênis brasileiro tem de conseguir o acesso para o Grupo Mundial. Porém, não somos favoritos e se conseguirmos a vitória, com certeza será para se lembrar por muitos anos.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
A partida do ano, o jogador do ano
Os dois jogadores tensos e se respeitando muito. Foi assim que começou a melhor partida do ano. Alguns erros não forçados para ambos os lados e Rafael Nadal abre dois games a zero. Confiante, o espanhol mostra para o adversário que o desfecho da partida pode ser diferente dos últimos cinco combates.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Aventuras em Flushing Meadows - A Quadra Central
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Aventuras em Flushing Meadows - Surpresa na quadra 5
O final da Day Session estava bem perto do fim. É visível ver bastantes pessoas indo embora e muitas outras chegando. Quem compra o ingresso para a sessão noturna pode entrar no complexo apenas a 6 da tarde e durante a noite ocorre somente dois jogos na quadra principal. Se der sorte, pode pegar ainda algum outro jogo ocorrendo nas quadras menores.
Repito o que disse no primeiro post desta série: a sorte estava ao meu lado. Havia conhecido grande parte do complexo mas tinha me esquecido ir visitar o outro lado, as outras quadras e algumas lojas. Durante o caminho, encontrei um dos principais árbitros de cadeiras do mundo, o brasileiro Carlos Bernardes. Conversei com ele bem rápido. Foi atencioso e aceitou tirar uma foto numa boa. Cumprimentei-o pelo excelente trabalho e segui para o outro lado
Logo depois, chegou o outro juvenil brasileiro Thiago Monteiro. Treinou devoluções com Guga que o instruía quase toda hora. Muito legal ver este tipo de atitude do eterno número 1 do mundo. Todo saque era seguido de um conselho ou um elogio. Esta interação entre os novos jogadores com os mais experientes é muito boa. Quem não quer receber um conselho de um Tri-Campeão de Roland Garros ?
Quando o treino encerrou, vários brasileiros e outros gringos foram tirar foto e pegar autógrafos com Guga. Esperei diminuir o pessoal e consegui uma “exclusiva”. Me impressionou bastante a simplicidade e o tanto que fanático por futebol do Manézinho da Ilha. Extremamente simpático, estava desesperado para o resultado do Avaí. Fiquei na rodinha vendo ele conversar com os outros jogadores e com o Cossenza. Desejei boa sorte ao Thiago Monteiro, me despedi deles e fui para quadra central acompanhar os dois últimos jogos do dia: Ana Ivanovic x Stephens e Novak Djokovic x Nikolay Davydenko. Mas este post fica para amanhã, no qual falarei sobre a sessão noturna e na maior quadra de tênis do mundo, a Arthur Ashe Stadium.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Aventuras em Flushing Meadows - O Complexo
Tive a oportunidade de ver Maheshi Buphati e Leander Paes jogando contra Mayer/Wassen na quadra 11. Neste mesmo local, assisti a maravilhosa tenista tcheca Hlavackova com a compatriota Hradecka jogando contra as alemãs Julia Goerges e a simpaticíssima Andrea Petkovic. Tudo isto muito perto e muito fácil de pegar autógrafos.
Após o duelo de duplas dos homens, me dirigi a quadra 17. Esta já é maior com arquibancadas de ambos os lados. Assim como na Louis Armstrong e GrandStand, para conseguir um lugar na arquibancada é preciso pegar uma fila e esperar. Para minha sorte, no intervalo do 3º para o 4º set, liberaram apenas 1 lugar. A organizadora perguntou se tinha alguém sozinho e o único sozinho era eu. Peguei um bom lugar, bem na reta da linha de base. Assisti ao último set da partida entre o ucraniano Alexander Dolgopolov e o croata Ivo Karlovic. A velocidade do serviço do croata é ainda mais impressionante ao vivo. Fiquei com dó dos juízes de linha. Após a partida, pedi para o Dolgolopov dizer um “hello for Brazil” mas ele só olhou para a câmera e não disse nada.
Além das atrações dos jogos, as lojas são o perigo para o bolso de todos que estão ali. Lojas como Nike, Lacoste e Ralph Lauren são totalmente voltadas ao tênis. Muitas coisas legais e bem caras. Na loja da Nike, 90% das roupas são da marca de Roger Federer e Rafael Nadal, com esmagadora maioria para o suíço. Dentre as outras, é a loja com o preço mais acessível. Lacoste já é um pouco mais sofisticado e mais caro. Já a Ralph Lauren é a com maior espaço e muitas coisas legais porém o preço é absurdo. Uma camiseta chega a custar cerca de 80 dólares.
Na parte de alimentação, não dá para esperar muita coisa a não ser os tradicionais hambúrgueres e fast food americano. A bebida alcoólica também é liberada. Encontra-se uma grande variedade de bebidas e até mojitos. A lata de Heineken custa cerca de U$6.50.
O complexo é bem grande e impossível de conhecer tudo em apenas um dia. Tem museus e mais um monte de entretenimentos. Este foi o máximo que consegui descobrir em apenas um dia e tendo que conciliar com vários jogos. Abaixo, deixo um pequeno vídeo que fiz com algumas pequenas filmagens e fotos. Dá pra ter um pouco de noção de como é estar em um lugar destes. A qualidade da máquina é fraca por isso fica aqui meu pedido de desculpas por não oferecer uma qualidade melhor. Espero que curtam e até o próximo post desta série!
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Aventuras em Flushing Meadows - Parte 1
Bem organizado e muito rápido, em menos de cinco minutos entrei no complexo e já fiquei maravilhado com o tamanho da quadra principal. Impressionado, avistei logo o telão e a famosa fonte que sempre aparece na TV. Pra quem ama e respira tênis como eu, era algo emocionante. O clima estava perfeito para curtir um dia inteiro de tênis. Entrei no National Tennis Center exatamente às 10h53min e sai somente a 0h15min.
No próximo post, irei falar sobre o complexo e os jogos que assisti nas quadras menores. Espero que tenham gostado !
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Chegou a minha vez !
Amigos leitores
Por tanto tempo esperei chegar este dia. A ficha ainda não caiu mas amanhã embarco para Nova York e no Sábado estarei em Flushing Meadows, vulgo US Open. Esperei por muitos anos este momento e só agora realizarei este sonho de ir a um Grand Slam.
Meu ingresso principal vale para a sessão noturna da Arthur Ashe Stadium, quadra principal. É praticamente certeza que assista a um jogo de algum cabeça de chave e muito provável um dos top 4. Acredito que possa ser Federer ou Djokovic, visto que os dois jogaram hoje (o suíço já venceu e Nole está jogando agora) e descansam amanhã.
Irei para Flushing bem cedo e tentarei comprar uma espécie de passe que dá acesso ao complexo para assistir os jogos das quadras menores. Torço muito para que tudo dê certo e eu consiga produzir um material legal para o blog.
Estou ansioso e com a certeza de que este será o primeiro de muitos ! Obrigado pela força de todos vocês. Vamos !!