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quarta-feira, 11 de julho de 2012

A Personificação do Tênis


Escrever textos imparciais sobre Roger Federer é algo praticamente impossível. Se fossemos escrever um artigo de apenas críticas ao suíço, a matéria poderia muito bem ser feita em apenas um parágrafo. 


Pouquíssimos são os atletas que são sempre vistos como o número 1 em seu esporte. Assimilar Roger Federer como o melhor de todos virou rotina. É comum. É natural. 


É inegável que, aos 30 anos, Federer surpreendeu à todos. O maior feito do heptacampeão em Wimbledon não foi a conquista de seu 17º Grand Slam, mas o retorno ao posto mais alto do ranking. Nas últimas temporadas, Federer reconheceu sua inferioridade em relação à Novak Djokovic e Rafa nos el Nadal torneios disputados em cinco sets, e soube aceitar que não era seu momento. Reconhecia que alcançar uma semifinal em um Major era um excelente resultado. Sem conseguir manter a mesma consistência por muitas horas de partida, Federer soube aproveitar os pontos nos Master 1000. Com a conquista de pontos preciosos, o tenista da Basileia não deixou que Rafa e Nole abrissem larga distância. E era evidente que os dois tenistas não iriam conseguir manter a intensidade por tanto tempo. E isto aconteceu em 2012. 


Federer é o jogador com mais títulos da temporada e em três pisos diferentes. Foram dois Master e um Slam. O suíço está para grama assim como Nadal está para o saibro. No entanto, em termos de “classe” e habilidade, Federer reina sozinho. 

Ele é a personificação do tênis. E agora, mais do que nunca, o maior número 1 de todos os tempos. 


Foto: Divulgação Oficial/Facebook

domingo, 8 de julho de 2012

The King



Federer voltou a ser o que nunca deixou de ser: o melhor do mundo!

Amanhã irei postar minha opinião sobre mais um feito histórico do suíço. Para assistir os melhores momentos e a resenha completa do título, basta clicar neste link: CurtaTênis .

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Semifinais de Wimbledon



Roger Federer x Novak Djokovic e Andy Murray x Jo Wilfried-Tsonga.


Duas semifinais que me agrade. E muito.

Pela primeira vez em Wimbledon, teremos um confronto entre Roger Federer e Novak Djokovic. O duelo pode valer o posto mais alto do ranking mundial. Se Nole avançar para a final, assegura o nº 1. Já no caso do suíço, é preciso conquistar o título para alcançar o recorde de 286 semanas na primeira posição do ranking do americano Pete Sampras.

À respeito desta partida, é complicado prever um resultado. Em minha opinião, o confronto Federer x Djokovic é o mais bonito de ser assistido do circuito. Na quadra central do All England Club, não deve ser diferente. O tenista sérvio leva vantagem nas longas trocas de bola. Tem se demonstrado mais sólido do que o suíço nos últimos anos, e por isso Federer deve tentar encurtar os pontos ao máximo. Para o Leão da Montanha, o saque é essencial para conquistar o triunfo. Enquanto, o sérvio não deve mudar sua tática: castigar o backhand de Federer e distribuir pancadas por todos os cantos da quadra. 

Partida épica.Palpite? Vou de Federer em três sets.


A outra semifinal tem tudo para ser épica. O tenista da casa, Andy Murray, pode chegar à primeira final em Wimbledon. O atual número 4 do mundo já faz uma excelente campanha. Caiu em uma chave muito difícil, teve adversários complicados em todas as rodadas e os superou com êxito. Murray chega confiante e aparentemente sem sentir muito a pressão da torcida, eufórica em relação ao título do britânico. 

Do outro lado da rede, Jo Wilfried Tsonga repete a campanha do ano passado. Dono de golpes poderosos e um saque bastante eficiente, o francês demonstra que pode ganhar um Slam jogado em quadras rápidas. Na grama, o jogo de Tsonga encaixa perfeitamente, com fortes saques, forehand bem poderoso e com subidas à rede precisas.

Duelo interessantíssimo. Palpite? Vou de Murray em cinco sets.

O primeiro jogo começa às 9h.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Chuva esfria a Segunda-Feira em Wimbledon


A "Maniac Monday" de Wimbledon não foi tão emocionante como se esperava. Um dia após o Domingo Sagrado em que não há jogos, a expectativa para Segunda-Feira era enorme. 


Roger Federer, Novak Djokovic, Andy Murray, David Ferrer, Del Potro, Tsonga, entre outros, todos em quadra por uma das rodadas mais agitadas de todos os Slams. No entanto, a chuva cancelou a maioria dos jogos. E, dos que aconteceram, houve um pouco de dramaticidade na partida entre Roger Federer e o belga Xavier Malisse. 


O suíço sentiu uma lesão nas costas durante o confronto. Pediu atendimento médico. Após o atendimento, sacou mal e teve o saque quebrado. Conseguiu se recuperar no set e ainda venceu. Porém, novamente, chamou o fisioterapeuta. É bom ressaltar que são raro as vezes em que Federer pede o atendimento. Se chamou, era porque realmente estava incomodando. Ao superar as dores, Roger Federer superou Malisse por três sets a um. Na próxima rodada, o duelo será contra o russo Mikhail Youzhny. 


O número 1 do mundo teve um treino de luxo. Não foi de se surpreender. Todas as vezes em que Novak Djokovic enfrenta seu compatriota e amigo, Viktor Troicki, são partidas monótonas, extremamente fáceis e com pouquíssimas emoções. Rapidamente, Nole fechou em 6/3,6/1 e 6/3. Nas quartas de final, o sérvio espera o vencedor do duelo interrompido entre o francês Richard Gasquet e o alemão Florian Mayer. 


O britânico Andy Murray vencia o duelo contra o croata Marin Cilic por 7/5 e 3/1 na Quadra 1 quando a chuva aumentou e a partida foi interrompida. O confronto entre David Ferrer x Juan Martin Del Potro nem se iniciou, e já foi transferido para amanhã. 


Sinceramente, não é compreensível o fato de Wimbledon ter uma quadra coberta se não pode mandar os jogos adiados para tal, em caso de o jogo da quadra principal já ter terminado. Com a rodada na Central encerrada, seria inteligente e benéfico para o torneio colocar os principais jogos adiados na Central. Por exemplo, a partida entre Djokovic x Troicki terminou muito antes do previsto. Para não atrapalhar todo o descanso dos jogadores e a programação do torneio, poderiam ter colocado Murray x Cilic para encerrar o jogo na quadra coberta. No dia de hoje, teríamos pelo menos mais umas duas horas e meia de confronto. 

Algumas tradições de Wimbledon são um pouco desnecessárias. 


Em tempo: O brasileiro Thomaz Bellucci , que está disputando um Challenger na Alemanha, venceu a primeira rodada contra o italiano Matteo Viola, 149º do ranking, por 3/6, 6/2 e 6/3 em 1 hora e 53 minutos de jogo.