Caixa de Pesquisa

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O que esperar do segundo semestre?

Foto: Divulgação/Facebook


A sensação é que existe apenas o US Open e o ATP Tour Finals para fechar a temporada. No segundo semestre, há menos torneios importantes.


Inicia-se com os dois Masters: Toronto e Cincinnati. Logo após, o último Slam do ano, o US Open. Ainda no mês de setembro, há os sempre interessantes confrontos da Copa Davis. Em Outubro acontecem os Master 1000 de Xhangai e Paris. Porém, é fato que, após o Major americano, o circuito sofre de um "vazio", em clima de final de temporada. O mundo dos esportes só volta a olhar o tênis no ATP Tour Finals e na final da Copa Davis. É por esses motivos que sou a favor de algumas alterações no calendário para que se tenham mais competições atrativas na reta final do ano.

Feita a breve informação ao leitor sobre o restante do calendário de 2012, vou dar um pitaco a respeito dos favoritos aos títulos:

- Prejudicado pelos Jogos Olímpicos e pela chuva, o Master de Toronto terminou neste final de semana. Sem Rafael Nadal, Roger Federer, Andy Murray desistiu após a estreia, sobrou para Novak Djokovic recuperar a confiança e defender o troféu. Em um final fácil contra o francês Richard Gasquet, Nole festejou o terceiro título da temporada com 6/3 e 6/2. O sérvio está de volta na briga com Roger Federer pelo posto mais alto do ranking no Master de Cincinnati. 

Considero o suíço, ao lado de Andy Murray, como os principais favoritos a ter melhores campanhas nas quadras norte americanas. Federer é o atual número 1 e jamais podemos subestimá-lo. Já o britânico tem esbanjado confiança. Finalista em Wimbledon, campeão olímpico, Murray parece estar caminhando para o auge de sua carreira. Falta pouco. E este pouco pode ser encontrado no US Open, onde já foi vice campeão em 2008. 

A grande incógnita é Rafael Nadal. O espanhol não disputa uma partida desde sua precoce eliminação em Wimbledon. Na semana passada, Nadal desistiu de jogar o Master de Cincinnati e alguns dias depois afirmou que é dúvida para o US Open. Hoje, Toni Nadal, técnico e tio do nº 3, disse que o sobrinho só jogará o último Grand Slam do ano se estiver 100%. Complicado. O espanhol pode até entrar em quadra, mas dificilmente estará em plenas condições. Sem ritmo de jogo e com o preparo físico abaixo do normal, Nadal está atrás dos seus concorrentes na briga pelo título.

Fora do top 4, aposto em Del Potro e Tsonga. Os dois apresentaram um excelente nível de tênis na Olimpíadas, com destaque para o argentino que fez uma partida épica contra Roger Federer e conseguiu jogar em alto nível por várias horas. Algo que não acontecia desde sua lesão no punho. 

O francês é sempre perigoso. Além do excelente saque, Tsonga consegue ser muito agressivo quando está a frente no placar. Nenhum atleta do circuito gosta de enfrentá-lo.

E ai, qual o palpite de vocês para o segundo semestre da temporada?


Acompanhe mais notícias no CurtaTênis!